Monitoração
Eletrônica
Toda
a execução de uma estaca Hélice Contínua
é monitorada eletronicamente. Esta monitoração
se faz por meio de um computador instalado na cabine de comando
e, ligado a sensores que o alimentam continuamente com informações
sobre os processos.
Os
sensores são:
1
– Profundidade, instalado na cabeça de perfuração,
constituído de um sensor de rotação e um
conjunto de roldanas que, giram em contato com o cabo de aço
instalado ao longo da torre. Ao girar sobre o cabo informam o
deslocamento da cabeça e conseqüentemente do trado.
A informação deste sensor possibilita conhecer a
posição da ponta do trado em relação
ao nível do terreno.
Desta
forma, é determinados automaticamente pelo computador as
velocidades de avanço, de subida e evidentemente o comprimento
da estaca.
2
- Inclinação da torre, este sensor é colocado
diretamente na torre da máquina, fornecendo a inclinação
em relação a vertical dos dois eixos “X”
(direita e esquerda) e “Y” (frente e trás).
3
- Velocidade de rotação, este sensor é instalado
também na cabeça de perfuração, trata-se
de um sensor de proximidade, que conta o número de vezes
que passam por ele pinos colocados em um anel que gira solidário
ao trado. Informando ao computador quantos pinos existem em cada
volta, obtemos a medida da velocidade de rotação.
4
- Torque, este sensor é um transdutor de pressão
colocado diretamente na linha de óleo hidráulico
do motor que faz girar a cabeça de rotação.
5
- Pressão de concreto, este é sem dúvida
o mais importante sensor para todo o processo. Está inserido
na linha de bombeamento do concreto, próximo ao topo. Trata-se
de um transdutor de pressão que mede a pressão do
concreto de forma indireta, pois um tubo de borracha que é
comprimido pelo concreto e que por sua vez comprime um líquido
(água ou óleo). A pressão deste líquido
é medida pelo transdutor. Com este sensor temos a medida
da pressão.
6
- Fluxo do concreto, com este sensor temos a medida do volume
de concreto injetado. O volume é obtido em função
dos números de picos de pressão e das características
da bomba de concreto.
Estas informações geralmente referem-se a:
Na
fase de instalação do trado:
Profundidade
da ponta do trado, em cada instante.
Velocidade de avanço do trado em cada instante.
Torque aplicado na rotação do trado, em cada instante.
Velocidade de rotação do trado, em cada instante.
Relação avanço/rotação em cada
instante.
Estas
informações aparecem com seus valores instantâneos
na tela do computador e, gráficos da variação
da velocidade de avanço, torque aplicado e velocidade de
rotação, com a profundidade são também
mostrados na tela.
Na fase de concretagem:
Pressão
de injeção do concreto registrada no sensor localizado
no topo do trado, em cada instante
Velocidade de extração do trado, em cada instante.
Volume acumulado do concreto que passou pelo sensor localizado
no topo do trado (mesmo sensor que mede a pressão de injeção),
em cada instante.
Vazão instantânea do concreto.
Super-consumo em cada instante, isto é, o valor percentual
do volumo de concreto injetado a mais (valor positivo) ou, a menos
(valor negativo) que o volume teórico computado em função
do diâmetro da estaca.
Estas
informações aparecem na tela do computador com seus
valores instantâneos, sendo disponíveis também
os gráficos de variação com a profundidade
da pressão de concreto e da velocidade de subida do trado.
Todos
os registros são gravados em um disquete especial para
cada estaca monitorada, existindo um “software” que
permite editar os arquivos das estacas em um computador normal
e, imprimir os respectivos perfis.
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